João Pina, nascido a 4 de Outubro de 87, Lisboa, com uma neuropatia congénita progressiva que lhe afeta as mãos e os pés mas que não me limita as vontades.
A arte surgiu na sua vida através do desenho aos 6 anos de idade por influência do seu avô. Na mesma altura começou a admirar a arte urbana, nomeadamente o grafitti, e até começar a fazer lettering foi um passo, chegava a vender aos seus amigos os seus nomes por 100 escudos.
Na adolescência acabou por se desligar das artes, finalizou os estudos e seguiu outros caminhos até á alguns anos atrás quando, por hobby, começou a pintar e conheceu o estilo abstrato onde se sentiu enquadrado.
A pintura é-lhe essencial na expressão de cada tema, sendo produzida de maneira impulsiva e crua, revelando-se pelo meio de texturas e contrastes a partir do uso de materiais já usados ou considerados como lixo, no fim surge uma introspectiva que origina o nome e a descrição de cada obra.
Representa a base da sobrevivência, a adaptação, inspirando-se nos seus desafios diários, imperfeita mas coerente revela-se á espera da evolução.
A utilização destes materiais é de elevada importância, pois acredita na transformação de forma a originar uma evolução em vez de se desperdiçar o que já foi feito, criando uma novidade.
“Se não pintasse ficaria sem conhecer parte de mim. “